sábado, 13 de junho de 2015

Paz-Artes-Luz: Rememória: almas gêmeas, telas de Nequitz Miguel, ...

Paz-Artes-Luz: Rememória: almas gêmeas, telas de Nequitz Miguel, ...: https://www.youtube.com/watch?v=iwoQWQsMwLU Amor Transcendental - Clevane Pessoa. Dificuldades espiraladas, impedi..





TELA ARTISTA NEQUITZ MIGUEL/POEMA CLEVANE PESSOA

Sonha Carolina

Carolina é sonhadora, perde-se num mundo só seu,
cercada de "borboletras", cada qual na sua dança,
cada qual com suas cores, no entorno da menina.
A crescer, preenche todo vazio
que possa esperar resspostas,
com os sinais oníricos, cheios de belezuras.
Lê muito e perde-se nas páginas, nas sugestões do autor.
Às vezes, confunde-se com a protagonista,
uma encantadora artista
a pintar suas telas significativas, 
ou mesmo uma bailarina ,
cheia de poses lindas,
ou se encontra entre monjas contemplativas
enquanto reza, a arder de amor 
por alguém distante.
Carolina lê e lê.
O tempo que passe , ela nem vê,
em seu barco de sonhos e ternuras  .
Carolina, quase ex-menina, ainda não adolescente,
faz bem em divagar pelas leituras.
É assim que deveriam presentear-se todas a criaturas,
com um mundo além do estreito rio 
de um cotidiano comum.

<> 

Lê, Carolina, a vida passa sem que percebamos.
Deixa que as "borboletras" das idéias 
cumpram seus ciclos de ensinar a estar para ser.
Antes que cheguem a monotonia da idade avançada, 
as tempestades da juventude ardente,
os revezes impossíveis de conter.
é a fértil imaginação quem nos prepara
para muito do que vai  acontecer!

<> 

Lê Carolina, lê.
A mocinha que serás,
 já te espera na margem da vida.
Então, lê!

Clevane Pessoa, 
para a tela de Nequitz Miguel, tão cheia de beleza!
Belo Horizonte, 21/10/
Nequitz Miguel
Vlevane Pessoa
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Rememória: almas gêmeas, telas de Nequitz Miguel, poetizadas por Clevane Pessoa- em Juiz de Fora-MG

TELA ARTISTA NEQUITZ MIGUEL/POEMA CLEVANE PESSOA

Sonha Carolina

Carolina é sonhadora, perde-se num mundo só seu,
cercada de "borboletras", cada qual na sua dança,
cada qual com suas cores, no entorno da menina.
A crescer, preenche todo vazio
que possa esperar resspostas,
com os sinais oníricos, cheios de belezuras.
Lê muito e perde-se nas páginas, nas sugestões do autor.
Às vezes, confunde-se com a protagonista,
uma encantadora artista
a pintar suas telas significativas, 
ou mesmo uma bailarina ,
cheia de poses lindas,
ou se encontra entre monjas contemplativas
enquanto reza, a arder de amor 
por alguém distante.
Carolina lê e lê.
O tempo que passe , ela nem vê,
em seu barco de sonhos e ternuras  .
Carolina, quase ex-menina, ainda não adolescente,
faz bem em divagar pelas leituras.
É assim que deveriam presentear-se todas a criaturas,
com um mundo além do estreito rio 
de um cotidiano comum.

<> 

Lê, Carolina, a vida passa sem que percebamos.
Deixa que as "borboletras" das idéias 
cumpram seus ciclos de ensinar a estar para ser.
Antes que cheguem a monotonia da idade avançada, 
as tempestades da juventude ardente,
os revezes impossíveis de conter.
é a fértil imaginação quem nos prepara
para muito do que vai  acontecer!

<> 

Lê Carolina, lê.
A mocinha que serás,
 já te espera na margem da vida.
Então, lê!

Clevane Pessoa, 
para a tela de Nequitz Miguel, tão cheia de beleza!
Belo Horizonte, 21/10/2013

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ASAS DA LIBERDADE- CLEVANE PESSOA


Clevane Pessoa, 
para a linda tela de Nequitz Miguel, "Asas da Liberdade."


O coração  fugira quase de si mesma.
Morara em muitas casas 
que abriram a porta à sua beleza, à sua generosidade.
Foi usada, mal ouvida,enganada, incompreendida...
Muitas vezes, julgou-se querida, acreditou-se amada.
percorrera léguas de amargura, 
enquanto diluia-se  em lágrimas seu natural encanto.
Sozinha,embora acompanhada, 
 sentia que ele percorriam suas milhas de mulher.
dentro de si , guardara seu maior tesouro, jóia rara:
a dignidade  de ser ela mesma, engastada na  esperança
de um dia achar as melhores trilhas, 
para não mais perder-se de sua alma, 
para se encontrar.
Então, o útero, escrínio de seus desejos , criou a oportunidade:
foi-lhe aberta uma nova porta, quando soube da criança,
sementinha enfim plantada sem diluir-se em sangue. 
Tudo nela renovou-se, a alegria brilhava em seus olhos, 
os sonhos se  multiplicavam, o corpo ficou forte e belo,
enquanto o ventre, em plenilúneo,
arredondava-se  em esplêndido e longo luar.

Hoje, passeia com a filha amada, sem sequer lembrar -se 
dos antigos amores tornados seus senhores
porque não tinha voz para protestar.
Agora canta, e as risadas cascateiam entre as duas, 
a vozinha poderosa da pequena, 
faz dueto com a sua, cristalina.
E brincam, correm, são felizes.
Nunca mais a jovem mulher sentiu solidão.
O que agora percebe, é que as asas da liberdade
nasceram-lhe , transparentes, mas muito fortes,
ladeando sua fortaleza, dando rumo ao seu coração.

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Publicado em 13 de ago de 2014A mostra "Almas Gêmeas", de Nequitz Miguel, em parceria com a escritora, acadêmica, jornalista, Clevane Pessoa traz 14 quadros em acrílica sobre tela e técnica mista. A pintura de Nequitz interpretada pelos poemas de Clevane falam de amor, através da simbologia entre os casais. A curadoria é do jornalista Ricardo Cavalcanti e as visitações seguem até o dia 15 de agosto, das 14 ás 18 horas, com entrada franca

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Doce Carícia 

Lugar particular na pedra angular
da memória elefantina.
Espaços de sons e tons.
Uma falta de.A liberdade tornada 
medida
Momentos de direcionamento.
Vontade instintiva 
quase perdida.
O circus, o círculo,
o alimento obrigatório.
A água sem rio ou fonte.

O animal não se perdeu de si mesmo,
mas não tem mais seu lugar de ser
nem a manada gregária 
que em seu antes.

Então, vem a mulher envolta em sedas e matizes.
Voz aveluda e encontra seu olhar
na primeira vez da vez primeira.
O chicote nas mãos é apenas um adorno:
penas nas pontas em v ez de agrilhões.
O encontro das íris tem um significado
imensurável - e pela primeira vez, 
depois que o outro domador 
tão rude, morreu de uma queda inexplicável.

Agora, começa a história de amor e lealdade
talvez inexplicável ao menos sensíveis, 
no exato momento depois do encontro da mirada, 
a tromba ergue-se e roça o braço firme e perfumado 
da equilibrista que em suas costas experenciara
movimentos novos ee precisos.
Um toque de carícia.
A penas um toque de carícia:
início para sempre
de um entendimento mágico.

Clevane Pessoa, para a tela "Um Toque de Carícia ",
de Nequitz Miguel
Com apreço e admiração.
Clevane Pessoa.

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