quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

I Encontro Ibero-americano de Jovens Musicólogos


Casa da Amperica Latina(CAL)-em Lisboa, sinaliza-dia 24/02 é o encerramento do I Encontro de Jovens Music´pologos, com temática "Por uma Musicologia Criativa".

Clique na imagem apara ampliar.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Amamentando

Narrativas deliciosas em Vitrines da Vida, de Angela Togeiro

http://hana-haruko.blogspot.com/2012/02/narrativas-deliciosas-em-vitrines-da.html


Narrativas deliciosas em Vitrines da Vida, de Angela Togeiro-por Clevane Pessoa


Em Angela Togeiro, o sorriso generoso é sinônimo de sua Palavra em verso ou prosa...





Narrativas deliciosas em Vitrines da Vida, de Angela Togeiro

Em Vitrines da Vida, a autora , Angela Togeiro -prosadora e poeta , acadêmica de várias entidades, incluindo-se AFEMIL, AMULMIG, ALB/Mariana - desfila seus contos premiados (inéditos ou habitantes de antologias nacionais ou não, mais uma série participante de um "Desafio dos Escritores", ocorrido em Brasilia, DF, no Núcleo de Literatura de seu espaço cultural ) a bailar com eles- que a leveza que lhe é peculiar ao estilo, mesmo quando fala em coisas pesadas , tristes, preconceituosas ou mais rudes.Sobretudo, o humor característico de sua personalidade , aparece várias vezes.
Marzo Sette Torres, qual ela, acadêmico da ALB- sua área é a Música- a prefacia , com ritmo e conhecimento de causa.Casados há anos, dois filhos adultos-jovens, oferecem aquela espécie de harmonia que une casais em suas diferentes facies de vocações.Na contracapa, a presidente da ALB-Mariana .A primeira orelha é da artista plástica, romancista e poeta Maria Luiza Falcão, Delegada da APPERJ em Belo Horizonte, onde reside.
A capa , delicada e adequada, é de Sérgio Geronimo, editor chefe da oficina Editores-nos 25 anos da casa, ele também poeta.Enfim , uma conjugação de harmonias, comissão de apresentação de peso apara nos oferecer Vitrines da Vida.
Li-o tão logo o recebi -porque sou ávida pelos textos de Angela Togeiro.Previa que seria plenificado, cada narrativa , de sua própria filosofia de vida, vivências e rico imaginário .Encanta-me reler tudo e comprovar que cada relato, é uma história possível. Percebe-se que a autora costumiza uma, descostumiza outras.Todas perpassam pelo seu crivo , na bateia que apresenta ao sol pedras, areias e pepitas de ouro.Prolífera é sempre a palavra que me vem à leitura, quando a leio em prosa ou versos.Essencialmente escritora, tudo mais recorta-se nesse entremeio, preenche-se nesse bordado : a função de escrever.
Do amor ao racismo em Da Cor e do Cheiro Amor, notável composição agônica e antagônica, onde nos surpreendemos a torcer pelo desfecho favorável, pela diluição do preconceito.E respiramos em desagravo, quando o casal da histporia, Lucas e Rosinha , mostram rumos de cordifratrenidade ,equilíbrio e praticam o perdão, que é filho do amor integral.
O riso e ironia refinada acontecem em " Relógio do Carrancudo", "Fugindo do Futuro","Aquele Homem", mais declaradamente.Mas há um sutil humor em outras histórias.A antiga dicotomia Bem X Mal, acontece de forma inevitável, pois a própia maneira de ser da autora, baixa em sombra e lusz sobre os protagonistas, personagens e circunstâncias.
O feminino lateja pelas páginas:"O Vestido de baile"...Maria Aparecida"..."Quem não precisa amar alguém ou Alguma coisa"?
Trinco os dentes da vontade, que instiga-me a contar cada uma das histórias de Angela Togeiro.Mas, para que quebrar a linha da novidade nesse labirinto de encantamento? Que o leitor ocupe-se nas mesmas descobertas.Ou noutras.Salvaguardo o mistério de seus fechos de ouro, nessa prosa-quase poiesis.
Essa vitrine, é de vidro temperado, com laterias bisotadas e fundo de espelho.Pois a antologia, no melhor sentido da palavra, retrata a alma, o espírito, o caráter de sua criadora.Côncavo e convexo, reflexo de sua lavra constante.
Pluridimensional ,mas torçal de unidade, apesar de tempos diferentes de escrita e de inspiração , Vitrines da Vida é um presente ao leitor .
Eu havia escrito um outro texto, maior, um ensaio sobre Angela Togeiro.Então, um pique de falta de energia levou me o trabalho inicial.Levei uns dias para reescrever e, claro, saiu tudo diferente, mas na essência, o que era preciso, se fez: apaludir esse novo filho de papel de Angela .E dizer-lhe :que venha em breve, mais um!

Clevane Pessoa

Belo Horizonte, 14/02/2012
--
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Membro da REBRA_Rede Brasileira de Escritoras.
Representante do Movimento Cultural aBrace-Brasil;Uruguai
Vice Presidente do Instituto de Imersão Latina-IMEL.
Embaixadora Universal da Paz -Cercle de Ambassadeurs Univ.de la Paix-Genebra, Suiça,
Consultora de Cultura da Associação Mineira de Imprensa-AMI.
Membro da Rede Catitu de Cultura; do virArte, da ONE, da SPVA/RN, da CAPORI, da APPERJ,e do PEN Clube de Itapira.
Colaboradora da ONG Alô Vida. .
Membro Honorário de Mulheres Emergentes
Divulgadora e Pesquisadora do MUNAP_Museu Nacional da Poesia
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze
Acadêmica da AFEMIL-Academia Feminina de Letras; da ALB/Mariana;
Acadêmica Correspondente da ADL, ANELCARTES, ATRN, AIL, ALTO, da Academia Pre-andina de Artes, Cultura Y Heráldica; Academia Menotti del Picchia ;AILA/Itapira-SP

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Rosas,Rosas,Rosas-Clevane Pessoa





Comentário de José Feldman:



"Levo a prosa e a poesia,
através de um boletim,
e também toda a magia
que elas trazem para mim."

"Na condição de literato e pesquisador da literatura, aqui em Ubiratã, no Estado do Paraná, Brasil, apaixonado pela matéria, me propus a elaborar um boletim sobre os muitos literatos de nossa história, escritores, poetas e trovadores, no sentido de deixar acesa a chama da cultura entre aqueles que comungam desta mesma idéia. Este é o objetivo do boletim

Dentro desta realidade
de sentido universal,
eu avoco, na verdade
o intercâmbio cultural.

Nada obsta, contudo, uma parceria cultural com os demais pesquisadores literatos que, de uma forma ou outra, quiserem participar, mesmo à distância, destes estudos culturais.

Escrever é um simples conto,
que não é grande epopéia,
maiúscula mais o ponto,
e no meio só a idéia!

O hábito da escrita é que faz eternizar a nossa história, e nós somos os verdadeiros agentes desta grande missão em prol da cultura entre os povos e nações. Cada geração se eternizará de acordo com a sua cultura, e as futuras gerações se alicerçarão nestes esplendorosos patamares, rumo à evolução. Adotemos pois, a boa leitura, a escrita e a reflexão, como maiores fontes da sabedoria universal.

Respeitosamente,
José Feldman"

<>**<>



Clevane Pessoa (Rosas, Rosas, Rosas)

A rosa que atrai inicialmente atrai apenas pela beleza de sua formas e pelo aroma inconfundível, simboliza a energia quíntupla que deve tocar e retocar a alma: a quintessência dos alquimistas... Numa roseira, cada rosa nos oferece, de graça, uma rica simbologia; sobre o círculo perfeito de sua base, as pétalas se espraiem, dando uma impressão do verdadeiro significado de harmonia. Diferentes em cores, tamanhos, suas pétalas, macias e olorosas, são comparadas à pele de um bebê, suavíssimas. Em geral, volteiam no sentido horário, em especial as rosas vermelhas. Já algumas, como as brancas, voluteiam em sentido contrário. As rosas são uma grande atração para os humanos. Para começar, o perfume especialíssimo, as propriedades. Rosas brancas são usadas em rituais de purificação, banhos "de descarrego".

O aroma de rosas é comprovadamente erótico. Enamorados podem forrar o leito com suas pétalas, sendo as vermelhas as mais indicadas, dado o erotismo da própria cor. Acordar alguém com chuva de pétalas também é algo muito especial, pela delicadeza, simbolismo e sinais.

Geléias de pétalas de rosas, iguaria delicada, leva a pessoa a elaboração de bons sentimentos, contou-me uma senhora de noventa anos, muito lúcida.Cheirar rosas a consolava das exigências paternas ,o pai, um senhor verdadeiramente feudal - e quando o marido foi para a guerra, na Itália, usava um frasco desse perfume para sossegar o coração aflito - o que também funcionava para fazer bebês dormirem, contou-me.

Santa Terezinha é a Santa das Rosas. No convento, segundo consta, ela que fora para lá por vocação, com licença especial do papa, adolescente, aos quinze anos, tinha de lidar com a ranzinzice de uma freira idosa, o que fazia com paciência. Consta que havia uma imagem de Cristo e lá ia a Santinha de Lisieux, com os braços carregados dessas delicadas florações. A Irmã mais velha reclamava, dizendo que era alérgica ao cheiro. Na tentativa de solucionar o problema, Terezinha pediu aos familiares rosas de tecido, que colocava nos braços de Jesus. Então, quando a reclamante se afastava, as pétalas tornavam-se verdadeiras e o perfume se espalhava pelo convento. Também já ouvi uma versão onde ela punha flores de verdade, que se transformavam em buquês artificiais tão logo a outra se aproximava. O sentido é mesmo: uma estratégia do Alto para minimizar suas dificuldades e facilitar seu amor pelas roseiras.Contam que antes morrer, aos vinte e quatro anos, Terezinha teria prometido passar, no seu céu a fazer chover pétalas sobre a terra. As rosas seriam as graças que concederia aos sofredores. Os fiéis, até hoje rezam sua novena, e uma rosa costuma lhes ser dada quando a graça é obtida. Confesso que já me aconteceu algo assim ,o que contarei na parte II desse escrito.

Outra Santa de bela biografia é Santa Isabel, da Hungria, casada aos quinze anos e extremamente caridosa. Consta que fora acusada de estar dando aos pobres bens do castelo. Um dia saiu para distribuir comida, levando em seu avental, as esmolas. O marido perguntou-lhe ver o que carregava e ela respondeu; "Rosas". Quando ele quis ver, havia rosas e mais rosas no côncavo do avental. Depois contarei sua história. Nesse caso, é como se, do Alto, alguém avalizasse sua palavra, para inocentá-la na prática de uma caridade que era seu norte desde pequena.

A quintessência das rosas firma-se principalmente, em quatro princípios: seu olor é capaz de nos abrir o chacra cardíaco, provocar curas de ressentimentos, mágoas e outros sentimentos negativos. Uso aromaterapia em meu consultório e óleos de rosas sempre funcionam quando a pessoa sofre dores amorosas, decepções, ódios. Esfrego-o nas mãos, fricciono-as umas contra as outras, aquecendo-a e espraio-as ligeiramente acima do rosto do paciente em estado Alpha, relaxamento profundo. Quando a pessoa inspira profundamente, é harmonizado e o perdão acontece, às vezes perdoar a si próprio. As formas de uma rosa são perfeitamente colocadas no círculo perfeito de sua base - que estimula o desenvolvimento do chamado "terceiro olho", o "Ajna", ponto entre as sobrancelhas, o olho psíquico que faz enxergar com a visão interna do Eu Superior. O aroma é calmante. Sua beleza, de per-si, é um convite ao despertar dos sentidos, capas de propiciar cura. Seu gosto e componentes tem propriedades medicinais.

Antigamente, dificultadas pelos costumes, de falar diretamente com o objeto de seus amores, as pessoas, em especial as mulheres, sinalizavam, com rosas e outras flores), seus sentimentos. Evidentemente usar ou mandar rosas vermelhas queria dizer Paixão. As cor-de rosa significavam Amor. As amarelas, tanto "Estou com ciúmes", quanto mistério, indagação quanto ao sentir do Outro. As brancas, pureza, virgindade, amor sem exigências, amor incondicional. O costume de oferecer rosas, em que pesemos modismos e costumes em relação a outras flores (por exemplo, os regionais, como enamorados, na Áustria, oferecerem a Edelweiss, que floresce da montanhas geladas), atravessa os séculos. Quem não gosta de recebê-las, enfeitar a casa com elas?

Quando meus pais se conheceram, mamãe, que se chamava, por sinal, Terezinha do Menino Jesus, passava com uma rosa presa na ponta dos longos cabelos, por um grampo invisível. Consta, na crônica familiar, que meu pai, Lourival Pessoa da Silva, chamou-a:

- "Psiu, senhorita, a rosa está caindo".

E ela, com apenas quinze anos e que estava imitando a moda lançada em um filme por Doroty Lamour, a rosa na fímbria da cabeleira, respondeu, atrevidamente:

- "Está mais segura do que você".

Papai ficou perdidamente apaixonado e um mês e doze dias depois, estavam casados. Isso aconteceu em Natal, Rio Grande do Norte. Nasci nove meses e dez dias depois do enlace, em S. José de Mipibu. Sou fruto do poder das rosas, talvez por isso, as ame tanto.




Fonte(a partir de dezembro, mas já foi publicado em outros blogs) :
http://singrandohorizontes.blogspot.com/2011/12/clevane-pessoa-rosas-rosas-rosas.html